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Familiares pedem justiça e prestam homenagens a empresário morto na Paraíba pela PC de Sergipe

  • Foto do escritor: Jatobanet
    Jatobanet
  • 17 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura



Familiares de Geffeson de Moura Gomes, morto pela Polícia Civil de Sergipe em operação na Paraíba, nesta quarta-feira (17), prestaram homenagem ao empresário de 32 anos, nas redes sociais. A esposa declarou o amor que sente por Geffeson e lamentando o fato dele não estar mais presente na vida da filha, ainda criança. Geffeson foi rendido e baleado por policiais civis de Sergipe, em Santa Luzia, no Sertão da Paraíba, na madrugada de hoje quando cruzou com os policiais sergipanos na estrada e foi considerado suspeito.

"Você foi e será quem eu mais amei. Eu sempre vou te amar. A nossa filha não pode ficar sem você", escreveu Mara Lisboa, mãe da filha de Geffeson, em diversas publicações no Instagram.


Em entrevista à TV Paraíba, mais cedo, o irmão dele, Gleriston Moura, pediu que o crime seja elucidado e estranhou o fato de Geffeson ter sido baleado mesmo estando sozinho no carro durante a abordagem. A irmã, Gabriella Moura, contou que falou com Geffeson até o momento em que ele jantava em Soledade para seguir viagem até Cajazeiras, onde ficaria na casa dela para dar suporte na internação do pai, que está com Covid-19. Em áudio, Geffeson enviou a seguinte mensagem à irmã. "Vou dormir aí, que mainha mandou eu dormir aí. Eu tô em Soledade. Eu vou chegar aí meia noite e meia, no máximo. Tem vaga aí? Se não tiver, eu deixo o carro na rua mesmo. Tem problema não."


Geffeson, que morava em João Pessoa, estava viajando sozinho para Cajazeiras, onde nasceu, para acompanhar juntamente com os irmãos a situação do pai, que está internado com Covid-19. Ele foi abordado pela Polícia Civil de Sergipe, teria reagido, e o delegado sergipano Osvaldo Resende Neto atirou. Geffeson Moura foi deixado sem vida na porta de um hospital em Santa Luzia.

O delegado Sylvio Rabelo explicou que a Polícia Civil de Sergipe vinha seguindo um grupo criminoso responsável por roubos a bancos e roubos de cargas e avisou a polícia paraibana que estaria realizando a operação apenas uma hora antes de deixar o corpo do rapaz na porta de um hospital da região. Segundo ele, os policiais paraibanos tentaram se integrar à operação, mas, ao chegarem ao local, a situação já havia saído de controle.


A Polícia Civil paraibana vai investigar a conduta dos sergipanos na situação que levou à morte do empresário Geffeson Moura, que não tinha passagem pela polícia.


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